tag:blogger.com,1999:blog-1629451549704563304.post8031422111781768322..comments2023-09-15T09:43:19.055-03:00Comments on #QueridoOgro: "Quero dividir com aquelas que sabem o que é sentir na pele o nojo, a repulsa, a vergonha de um toque indesejado, impróprio, inoportuno, incômodo, dolorido..."Felipe Voigthttp://www.blogger.com/profile/12421134189379229675noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-1629451549704563304.post-56342052776780608532011-05-19T00:09:46.648-03:002011-05-19T00:09:46.648-03:00Pra começar, essa história de "papel de homem...Pra começar, essa história de "papel de homem" me irrita profundamente. Não tem nada que me tire mais do sério do que essa colocação. O cara tá ali e se tiver uma mulher perto, estufa o peito e pensa:"Deixa eu ir fazer meu papel de homem"... Dar em cima, falar gracinhas, tentar algum tipo de intimidade sexual. É o tipo de justificativa mais sem pé nem cabeça que eu já ouvi na vida, só perde pra justificativa de que a vítima provoca.<br />Sua vigilância não é excessiva de forma alguma. Todo mundo deveria agir dessa maneira. <br />Tenho um amigo que não coloca em hipótese alguma, nem deixa que os amigos coloquem fotos de suas filhas pequenas na internet. Eu adoro as duas, sempre tirei fotos com elas, amo crianças, mas nunca coloquei nenhuma foto minha com as meninas em rede social nenhuma. Estão comigo, guardadas, para minha recordação. Entendo perfeitamente o zelo dele.<br />São crianças, são adolescentes que ainda não tem discernimento de nada e nem devem ser responsabilizados. Sob a desculpa de que o mundo está diferente hoje em dia, que as crianças perdem a malícia cedo (já ouvi muito isso e pode até ser verdade). <br />O que muitas pessoas não entendem na hora de julgar é que a responsabilidade é sim do adulto. Mesmo em casos de meninas que "provoquem", o adulto tem que ser o consciente da situação. Difícil esperar isso de doentes que se excitam com crianças e com pessoas que NITIDAMENTE NÃO ESTÃO DESEJANDO aquilo? Sim, eu diria impossível.<br />Então o nosso papel, mesmo que não sejamos pais ou mães é zelar por essas crianças, por esses adolescentes que nos rodeiam, que estão perto de nós. Assim como o Felipe, evitar que as desconfianças aconteçam, estar atentos quando virmos algo, denunciar, ajudar de alguma forma e se possível, prevenir.<br />Você está criando um canal de conversa e um nível de confiança com sua filha que só tende a ajudar nesse processo todo. Parabéns!Carol Vianahttps://www.blogger.com/profile/00584926971823074324noreply@blogger.com